Exposição solar: saiba como evitar os prejuízos causados na pele pela radiação solar com Dr. Joubert

Com a chegada da primavera a temperatura subiu nas terras sertanejas chegando a marcar nesta quinta-feira, 20, 37°C, de acordo com a Aesa – Agência Executiva de Águas da Paraíba, mas, com sensação de 40°C.

Mas, com tanto sol, as ideias de diversão também afloram e a tendência é de procurarmos ficar com menos roupas, hidratar e passar o protetor solar. Nossa reportagem foi em busca de um especialista para nos orientar a como agir com a presença forte do astro rei, o sol.

Para o dermatologista, Dr° Umberto Joubert, nós pecamos muito quando não hidratamos a pele após o banho e quando não usamos o protetor solar adequado, que, segundo orientação, deve ser usado a cada duas horas. A primeira orientação é buscar um dermatologista para saber qual o tipo de pele e assim chegar ao protetor solar adequado. 
Além disso, temos que abusar de protetores físicos, assim como explica Joubert. “O uso de protetor como chapéus, sombrinhas, guarda-sol, camisa de manga comprida (há aquelas com proteção Ultravioleta) são importantes nessa nossa região”, disse.

Ele ainda pontuou que o câncer de pele vem aumentando a cada dia fazendo com que os consultórios de dermatologia estejam cheio.  Dr° Umberto Joubert ainda orientou que caso apareceu qualquer tipo de lesão na pele, seja mancha, nódulo ou ferida, o paciente deve procurar rapidamente um médico. Em alguns casos, segundo ele, essas características podem ser sinais de câncer e devem ser tratadas o mais rápido possível.

Verão

Com a chegada do verão que está bem próxima, cria-se a expectativa de férias, praia e piscina. Mas, o cuidado deve sempre prevalecer para evitar a exposição excessiva ao sol e consequentemente o envelhecimento da pele. “Nós estamos no período próximo ao verão onde tem que se buscar formas de hidratar a pele, proteger dos raios ultravioletas, principalmente raios UVA e UVB. Então, proteja-se bastante com protetor químico que é o protetor solar e protetor físico que são chapéus , camisas, guarda-sol, sombrinhas”, orientou.

O médico ainda destacou que o período é importante para os tipos de pele, pois, quem tem a pele escura tem uma proteção natural, melanodérmico, fato este que não é presente na pessoa de pele clara, tendo este que abusar da proteção.

Dr° Umberto Joubert garantiu que em congressos que ele participa os profissionais sempre insistem na orientação do uso frequente do protetor solar.

Bronzeamento artificial

Já esse tipo de bronzeamento está contra indicado pela ANVISA (Agência de Vigilância Sanitária) devido seus efeitos cancerígenos, além das queimaduras que são provocadas nos clientes, chegando a queimaduras de 1° e 2° grau. Produtos utilizados no bronzeamento artificial também complicam a saúde da pele, a exemplo da parafina, óleos de bronzeamento e sem falar que há clientes que esquecem de hidratar a pele, contribuindo para a complicação . 

 “A parte do bronzeamento demora bastante e isso faz com que tenha mais exposição solar, o que faz que a parafina tenha mais ação e possa aparecer bolhas e queimaduras no corpo da paciente”, afirmou.

Dr° Umberto ainda orientou que o cliente deve investigar sobre o profissional, local de realização do procedimento, tempo de exposição solar, produtos que são liberados.


Os dois tipos de bronzeamento, natural e através de câmaras, fazem com que o envelhecimento da pele seja acelerado. “Quanto mais sol, mais fotoenvelhecimento e começam a aparecer os sinais que são as manchinhas, as rugas, a elastose solar que são as pregas que começam a aparecer na nossa pele. A exposição solar sem o controle, sem a proteção adequada faz com que esse fotoenvelhecimento venha com bastante antecedência”, alertou.

PatosVerdade

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